Doze anos sem vitória: como a Fórmula 1 mudou desde o último triunfo de Alonso
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Doze anos sem vitória: como a Fórmula 1 mudou desde o último triunfo de Alonso
Fernando Alonso venceu sua última corrida na Fórmula 1 no dia 12 de maio de 2013, no Grande Prêmio da Espanha, pilotando uma Ferrari. Desde então, apesar de mudanças de equipe, aposentadoria e retorno, o espanhol não voltou ao degrau mais alto do pódio. E nesse intervalo de 12 anos, muita coisa mudou na principal categoria do automobilismo mundial.
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Novos campeões e domínio trocado
Após o bicampeonato de Alonso no início dos anos 2000, a F1 viu Sebastian Vettel conquistar seu quarto título em 2013, antes do domínio absoluto da Mercedes com Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Desde 2021, Max Verstappen assumiu o protagonismo com a Red Bull, somando quatro títulos consecutivos.
Era híbrida e evolução técnica
A introdução dos motores híbridos em 2014 revolucionou a categoria. O V6 turbo passou a trabalhar com sistemas de recuperação de energia (MGU-K e MGU-H), tornando os propulsores os mais eficientes termicamente do mundo. Alonso sofreu com a transição, principalmente em sua frustrada parceria com a Honda na McLaren.
Em 2018, a segurança avançou com o halo, estrutura de titânio que protege a cabeça dos pilotos e já salvou vidas em acidentes como os de Grosjean (Bahrein 2020) e Zhou (Silverstone 2022).
F1 para todos: o impacto de Drive to Survive
A série documental da Netflix estreou em 2018 e trouxe um novo público à F1, humanizando pilotos e chefes de equipe. Alonso foi destaque em sua "aposentadoria" em 2018, antes de retornar à categoria. A série contribuiu para popularizar nomes e bastidores da categoria.
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Mudança de times e identidade
Desde 2013, várias equipes mudaram de nome ou saíram da F1. Marussia e Caterham desapareceram. Force India virou Racing Point, e depois Aston Martin. Toro Rosso virou AlphaTauri, e agora é a Racing Bulls. Lotus virou Renault e, em seguida, Alpine. A Sauber já foi Alfa Romeo e voltará como Audi. Haas entrou no grid em 2016.
Efeito solo e novos circuitos
O regulamento de 2022 trouxe de volta o conceito de efeito solo, ausente desde os anos 1980. A nova geração de carros aposta em túneis aerodinâmicos no assoalho para gerar downforce, com o objetivo de permitir corridas mais próximas. Red Bull se destacou desde o início, mas a disputa só começou a equilibrar-se recentemente.
Novas pistas também chegaram: Miami, Las Vegas, Arábia Saudita e Qatar. Ao mesmo tempo, Imola e Zandvoort retornaram ao calendário, enquanto pistas como Sepang, Hockenheim, Yeongam e Buddh saíram de cena.
Alonso pode não ter vencido mais desde 2013, mas continua a ser uma peça importante no cenário da F1. Seu legado permanece, assim como a esperança de ver o veterano conquistar mais uma vitória antes de se aposentar de vez.
Fonte: Motorsport.com