Cadillac F1: o desafio de montar uma equipe do zero até 2026
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Cadillac F1: o desafio de montar uma equipe do zero até 2026
Depois de um longo processo de aprovação, a entrada da Cadillac na Fórmula 1 para 2026 foi oficialmente confirmada. Mas o verdadeiro desafio começa agora: montar uma equipe competitiva em tempo recorde.
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Dan Towriss, CEO da TWG Motorsport, que lidera o projeto, admitiu que o cronograma é apertado: "Temos um cronômetro na oficina. Cada dia importa e a intensidade só aumenta". A Cadillac utilizará motores Ferrari como cliente inicialmente, com a expectativa de ter uma unidade de potência própria da GM a partir de 2029.
Um dos obstáculos enfrentados pelo time é a falta de dados de pista e correlação de túnel de vento com pneus reais da Pirelli, além de restrições contratuais (os chamados "gardening leaves") que atrasam a chegada de funcionários contratados de outras equipes.
Apesar disso, Towriss afirma que já vêm contratando talentos experientes há anos, e que o núcleo técnico está se fortalecendo, inclusive com uma base de operações em Silverstone. A fábrica principal, em Fishers (Indiana), só ficará pronta em 2026 — até lá, parte da produção será feita em locais temporários.
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A adversidade enfrentada durante a tentativa inicial frustrada de entrada (quando o projeto ainda levava o nome Andretti) também contribuiu para consolidar a parceria com a General Motors e amadurecer o projeto. Towriss reconhece que o "não" repetido vindo da F1 acabou sendo um fator de união e refinamento da proposta. "Agora, sentimos que fomos realmente acolhidos", declarou.
Com pouco tempo, um cronograma apertado e a missão de representar uma marca icônica como a Cadillac, a equipe tem uma estrada difícil pela frente. Mas com apoio da GM, parceria técnica com a Ferrari e uma sede em construção nos EUA, a Cadillac promete não entrar apenas para participar — mas para competir.
Fonte: the-race
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