Previsão do tempo e escolha de pneus para o GP da Cidade do México 2025: calor, altitude e estratégias ousadas
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Fonte da imagem: Formula1.comO Grande Prêmio da Cidade do México de 2025 promete um fim de semana de calor moderado, ar seco e estratégias de pneus complexas.
Com o autódromo localizado a 2.200 metros de altitude, o ar rarefeito afeta a aerodinâmica, a refrigeração e até a aderência dos pneus, tornando o evento um dos mais técnicos e desafiadores do calendário da Fórmula 1.
A Pirelli confirmou uma nova combinação de compostos para a etapa mexicana — com salto entre os pneus duros e médios —, o que deve criar cenários de corrida variados entre estratégias de uma e duas paradas.
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☀️ Previsão do tempo para o GP do México 2025
A previsão indica clima predominantemente estável e quente, mas com pequena chance de chuva em alguns períodos de treino.
Os ventos moderados e a baixa umidade podem favorecer as equipes que gerenciam melhor as temperaturas de freios e pneus.
Sexta-feira, 24 de outubro — Treinos Livres 1 e 2
- Condições: seco na parte da manhã; 30% de chance de chuva à tarde
- Temperaturas: FP1: 23°C // FP2: 24°C
- Máxima: 25°C
- Mínima: 15°C
- Chance de chuva: 40%
Sábado, 25 de outubro — Treino Livre 3 e Classificação
- Condições: sol entre nuvens, leve risco de pancadas rápidas no período da tarde
- Temperaturas: FP3: 23°C // Classificação: 24°C
- Máxima: 24°C
- Mínima: 14°C
- Chance de chuva: 20%
Domingo, 26 de outubro — Corrida
- Condições: tempo firme e ar mais seco; clima ideal para corrida
- Temperatura na largada: 25°C
- Máxima: 25°C
- Mínima: 13°C
- Chance de chuva: 20%
Com temperaturas equilibradas e probabilidade moderada de chuva, o foco das equipes será gerenciar a degradação térmica dos pneus e otimizar a refrigeração — dois dos maiores desafios em alta altitude.
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🛞 Pneus escolhidos pela Pirelli para o GP do México
A Pirelli trouxe para o México uma das combinações mais agressivas da temporada:
- C2 (duro – branco)
- C4 (médio – amarelo)
- C5 (macio – vermelho)
Essa configuração representa o terceiro uso do ano de compostos não consecutivos, após Spa e Austin. A escolha foi feita para estimular estratégias diferentes e aumentar o fator imprevisibilidade na corrida.
Cada piloto terá à disposição:
- 2 jogos de C2 (duros)
- 3 jogos de C4 (médios)
- 8 jogos de C5 (macios)
- Além dos pneus intermediários (verdes) e de chuva (azuis)
Quem alcançar o Q3 na classificação receberá um jogo extra de pneus macios.
Durante a corrida, caso a pista permaneça seca, será obrigatório o uso de pelo menos dois compostos diferentes.
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⚙️ Estratégias possíveis e desafios técnicos
Assim como em Austin, o salto entre o duro (C2) e o médio (C4) cria uma diferença significativa de desempenho.
De acordo com a Pirelli, o C2 é uma escolha conservadora, oferecendo menos aderência e um tempo de volta mais alto, mas permitindo stints mais longos.
Já o C4 e o C5 prometem excelente performance inicial, mas podem exigir duas paradas devido ao desgaste acelerado.
“O cenário pode mudar consideravelmente em 2025. A vantagem dos compostos mais macios pode levar as equipes a arriscar estratégias mais agressivas, mesmo com risco de degradação”, explica o comunicado técnico da Pirelli.
A pista mexicana tende a provocar graining (formação de bolhas na superfície dos pneus), já que o ar rarefeito reduz o downforce e o asfalto pouco usado oferece pouca aderência.
Por isso, pilotos com melhor sensibilidade e controle de pneus — como Leclerc, Norris e Verstappen — devem se destacar nas simulações de long runs.
Além disso, a altitude impacta diretamente o desempenho dos motores, reduzindo a potência e dificultando o resfriamento.
Com temperaturas acima dos 20 °C e baixa densidade do ar, o sistema híbrido e o turbo trabalharão no limite — o que pode nivelar o desempenho entre as equipes.
Resumo técnico — GP do México 2025:
- Clima: seco, quente e estável, com chance leve de pancadas (20–40%)
- Temperaturas médias: entre 13°C e 25°C
- Pneus: C2 (duro), C4 (médio), C5 (macio)
- Estratégia provável: 1 a 2 paradas, com foco no gerenciamento térmico
- Desafio principal: graining e perda de downforce em alta altitude
Fonte: Formula1.com