Como a Red Bull foi capaz de superar a McLaren com seu acerto para Ímola
Anúncios

Como a Red Bull foi capaz de superar a McLaren com seu acerto para Ímola
Duas semanas após ser derrotada com folga em Miami, a Red Bull ressurgiu em Imola. Max Verstappen venceu de forma convincente o GP da Emília-Romanha, superando os dois carros da McLaren — equipe que parecia dominar a temporada até aqui.
Anúncios
Na Itália, o holandês largou em segundo, passou Oscar Piastri na primeira curva e não foi mais alcançado. Ao contrário de corridas como o Japão, em que defendeu a posição, desta vez Verstappen venceu com ritmo forte e desgaste de pneus menor que o da rival.
> "Tiramos o deslizamento dos pneus, e aí conseguimos controlar melhor a temperatura", explicou Christian Horner. “Foi a primeira vez em muito tempo que conseguimos abrir vantagem e degradar menos os pneus do que a McLaren.”
A McLaren, que trouxe atualizações pontuais no difusor e na asa traseira, assim como a Red Bull, foi pega de surpresa. Andrea Stella, chefe da equipe, admitiu que esperava mais competitividade.
> “Fomos surpreendidos pela velocidade da Red Bull. Max teve um ritmo que não conseguimos igualar”, disse. “A corrida foi decidida na curva 1. Depois disso, não tínhamos desempenho suficiente para alcançá-lo.”
O desempenho da McLaren em Imola pode ter sido prejudicado pelo traçado de alta velocidade e curvas longas — um ponto forte do RB21 e ponto fraco do MCL39. Em circuitos como Miami e China, com trechos de média e baixa velocidade, a McLaren se destaca. Mas em Imola, mesmo com temperatura elevada e compostos mais macios, o domínio desapareceu.
Anúncios
Além disso, os dados de telemetria mostram Verstappen ligeiramente superior nas curvas rápidas como Rivazza, e nas retas finais — enquanto a McLaren era melhor em tração nas saídas de curva.
Com isso, a pole de Piastri foi por apenas 0.034s e Norris não conseguiu ameaçar Verstappen durante a prova. A Red Bull também apresentou evolução no equilíbrio do carro com as atualizações de piso e sidepods, além de ter feito progresso no controle térmico dos pneus traseiros — o ponto fraco que a atrapalhou em Miami e Bahrein.
> “Talvez tenhamos finalmente entendido esse comportamento dos pneus. Mas não dá para ter certeza ainda”, disse Horner. “Em Monaco e Barcelona teremos pistas bem diferentes. Só então saberemos se realmente demos o passo certo.”
Stella concorda que a Red Bull cresceu, mas reforça que cada traçado muda o equilíbrio de forças. A grande incógnita agora é saber se a virada de Imola foi exceção ou um prenúncio de um campeonato ainda mais equilibrado.
Fonte: Motorsport.com
Related Posts

