Mohammed Ben Sulayem propõe mudança radical nas regras da FIA para ampliar controle
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Mohammed Ben Sulayem propõe mudança radical nas regras da FIA para ampliar controle
Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, planeja mudanças profundas nas regras da entidade antes da próxima eleição presidencial — medidas que, segundo reportagem da BBC Sport, podem consolidar ainda mais sua influência interna.
As propostas envolvem desde a antecipação do prazo para candidaturas até alterações na composição dos conselhos e comissões da entidade. Caso aprovadas, essas mudanças podem dificultar a participação de possíveis concorrentes à presidência, como Carlos Sainz Sr.
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Regras mais rígidas e controle ampliado
Entre os pontos centrais está a antecipação do prazo de inscrição de candidaturas de 21 para 49 dias. Oficialmente, a justificativa seria permitir uma verificação mais completa dos candidatos e suas equipes, mas críticos alertam que isso daria mais tempo para a comissão de nomeações encontrar possíveis razões para barrar candidaturas.
Outro ponto controverso é a inclusão de uma cláusula que exige "integridade profissional" irrepreensível de todos os membros da chapa presidencial. Isso poderia inviabilizar nomes como Sainz Sr., pai do piloto da F1 Carlos Sainz Jr., por conflito de interesse.
Além disso, Sulayem propõe alterar a composição do Conselho Mundial do Esporte a Motor (WMSC), limitando a dois o número de membros da mesma nacionalidade entre os sete vice-presidentes e 14 membros eleitos. Para opositores, essa medida permitiria ao presidente moldar o conselho à sua imagem.
A comissão de ética também entraria na dança. A proposta é alinhar seu mandato com o do presidente da FIA, com duração de quatro anos, o que na prática poderia permitir ao atual mandatário maior influência sobre decisões éticas e regulatórias da entidade.
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Contexto eleitoral
Ben Sulayem assumiu o cargo em 2021 e tentará a reeleição no final deste ano, durante a Assembleia Geral marcada para dezembro. Seu mandato atual foi marcado por controvérsias, incluindo disputas com dirigentes, acusações de falta de transparência e críticas de governança — além da possibilidade de candidaturas opositoras que ganham força nos bastidores.
Se aprovadas, as mudanças podem redefinir o equilíbrio de poder dentro da FIA e levantar sérias questões sobre o futuro democrático da entidade que governa a Fórmula 1 e outras categorias globais do automobilismo.
Fonte: Racingnews365
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