Red Bull e Ferrari podem sair na frente com nova rigidez da FIA contra asas flexíveis
Anúncios

Red Bull e Ferrari podem sair na frente com nova rigidez da FIA contra asas flexíveis
A principal pauta do Grande Prêmio da Espanha em 2025 gira em torno da nova regulamentação da FIA sobre flexibilidade das asas dianteiras. Anunciadas em janeiro, as mudanças entram em vigor junto aos testes mais rígidos já aplicados às asas traseiras desde o GP da Austrália.
Anúncios
As cargas verticais aplicadas nas asas não mudaram — continuam em 1000N no perfil principal e 60N na aba superior. No entanto, os limites de deformação foram reduzidos: de 15mm para 10mm quando a força é aplicada a 80 cm da linha central do carro e de 5mm para 3mm quando aplicada na borda final da aba superior.
Dentro do paddock, as opiniões divergem. Enquanto Fred Vasseur, da Ferrari, acredita que a mudança “muda o jogo”, Andrea Stella, da McLaren, minimiza o impacto na performance. A razão para tamanha diferença de leitura passa pelas diferentes abordagens técnicas de cada equipe.
O que muda com a nova rigidez da FIA
A Ferrari teve dificuldades para dominar as asas dianteiras flexíveis desde que introduziu sua primeira versão no GP de Singapura de 2024, adotando o conceito de forma mais decisiva nos Estados Unidos. Por outro lado, a McLaren se destacou como a equipe que mais tirou proveito dessas soluções.
- noticias: FIA fecha brechas no regulamento de 2026 para coibir truques de resfriamento dos pneus
- noticias: Crise interna e perda de poder: futuro de Christian Horner na Red Bull está mais incerto do que nunca
- noticias: Cadillac fecha com Tommy Hilfiger seu primeiro grande patrocinador para estreia na F1 em 2026
Apesar disso, a nova diretriz técnica não significa automaticamente que a McLaren será a mais prejudicada. Outros fatores, como a capacidade de manter o mesmo gerenciamento de fluxo de ar com menos flexão, serão determinantes.
A rigidez extra muda o comportamento aerodinâmico. Em curvas de alta velocidade, as abas dianteiras tendem a manter um ângulo maior, empurrando o equilíbrio para frente — o que pode causar instabilidade na traseira. Isso pode afetar mais algumas equipes do que outras, dependendo da configuração geral do carro.
Anúncios
Pilotos que gostam de um carro mais sobreesterçante — como Max Verstappen e Charles Leclerc — podem se adaptar melhor. Além disso, equipes com traseiras naturalmente estáveis, como Mercedes e McLaren, podem lidar com as mudanças sem grandes prejuízos.
No geral, não se espera uma revolução imediata no equilíbrio de forças entre os carros, mas as portas estão abertas para uma reorganização sutil — e, em um campeonato apertado, isso pode ser decisivo.
Fonte: Racingnews365
Related Posts

FIA fecha brechas no regulamento de 2026 para coibir truques de resfriamento dos pneus
Read More
Crise interna e perda de poder: futuro de Christian Horner na Red Bull está mais incerto do que nunca
Read More