Análise: McLaren dispara na sexta da Hungria e parece inalcançável — Ferrari lidera a caça, Red Bull e Mercedes buscam equilíbrio
Anúncios

Análise: McLaren dispara na sexta da Hungria e parece inalcançável — Ferrari lidera a caça, Red Bull e Mercedes buscam equilíbrio
Após o domínio impressionante de Lando Norris e Oscar Piastri na sexta-feira do GP da Hungria, a McLaren se consolidou como o time a ser batido em Budapeste. Rivais até tentam encontrar respostas, mas a vantagem do time papaya parece grande demais — tanto em ritmo de volta rápida quanto em simulação de corrida.
Anúncios
McLaren: performance suprema em todas as curvas
Norris e Piastri lideraram ambas as sessões, com Norris sempre um passo à frente. O detalhe: o australiano ainda tinha margem para melhorar, deixando 0s28 na mesa em seu melhor setor combinado. Os dados de telemetria mostram que a McLaren tem superioridade especialmente a partir da curva 6, indicando excelente gestão dos pneus.
Segundo as simulações, os carros laranja-papaya foram cerca de 0s4 mais rápidos que qualquer rival em simulação de classificação. No ritmo de corrida, a diferença cai, mas segue impressionante: cerca de 0s3 por volta.
George Russell (Mercedes) resumiu bem: “A McLaren está em outro campeonato.” Os números dão razão ao britânico.
Ferrari: a principal ameaça, mas ainda distante
A Ferrari viveu uma sexta-feira positiva, celebrando a renovação de contrato do chefe Fred Vasseur e a rara presença do presidente John Elkann no paddock. Leclerc e Hamilton apareceram como os maiores candidatos a desafiar a McLaren, mas ainda longe do ritmo ideal.
O time vermelho perde cerca de 0s2 nas curvas de média velocidade e 0s4 nas de baixa. Porém, compensa parte desse tempo nas retas, onde é o mais veloz do grid. A diferença para Mercedes e Red Bull é pequena, mostrando que, ao menos para o pódio, Ferrari entra como favorita entre os perseguidores.
Red Bull: equilíbrio longe do ideal e Verstappen perdido
Max Verstappen não poupou críticas ao RB21: “Indirigível”, reclamou pelo rádio. O holandês ficou sem explicação para a sensação de “baixa aderência” e disse que “nada funcionou”. Tsunoda teve dificuldades semelhantes, mas ficou ainda mais próximo do companheiro e chegou a superá-lo no TL2.
O maior problema da Red Bull está nas curvas de baixa velocidade, onde perde 0s6 para a McLaren. Equilíbrio do carro? Entrada com subesterço, saída com sobresterço — um pesadelo para Verstappen.
Na simulação de classificação, a equipe austríaca ficou em terceiro, e em ritmo de corrida, caiu para quarto — mostrando que o duelo deve ser mesmo contra Ferrari e Mercedes, não pela vitória.
Mercedes: aposta em acerto conservador dá sinais de reação
Depois do sofrimento em Spa, a Mercedes voltou à especificação antiga da suspensão traseira buscando um acerto mais previsível para Russell e Antonelli. O resultado foi positivo: ambos relataram mais confiança ao volante e a equipe trabalhou com diferentes configurações entre os carros no TL2 para explorar caminhos de acerto.
Segundo Andrew Shovlin, chefe de pista da Mercedes, as mudanças “apontam uma direção clara de trabalho para o sábado”. O time alemão é o segundo mais rápido nas retas, mas ainda entrega tempo para a McLaren nas curvas de baixa — o calcanhar de Aquiles em Budapeste.
Com as soluções adotadas, a expectativa é brigar pelo posto de “melhor do resto”, podendo ameaçar Ferrari e Red Bull.
Anúncios
Prognóstico: só chuva pode embaralhar?
Com vantagem sólida da McLaren e dificuldades evidentes das rivais, só uma mudança no clima parece capaz de mudar o roteiro da Hungria. Ferrari é quem mais se aproxima, enquanto Red Bull e Mercedes buscam milagres no acerto para desafiar pelo pódio. Fique ligado: sábado promete novas respostas!
Fonte: Formula1.com
Related Posts

A queda de Christian Horner: os bastidores da maior reviravolta da história da Red Bull na F1
Read More