FIA abre portas para possível 12ª equipe da China na F1, mas destaca que entrada precisa agregar valor
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FIA abre portas para possível 12ª equipe da China na F1, mas destaca que entrada precisa agregar valor
Com a confirmação da entrada da Cadillac como 11ª equipe na Fórmula 1 em 2026, a FIA já começa a olhar adiante. O presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem, revelou que existe abertura para uma eventual 12ª equipe — e destacou que uma candidatura vinda da China seria bem-vinda, desde que siga critérios técnicos e agregue valor à categoria.
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Durante conversa com jornalistas, Ben Sulayem explicou que a FIA continua comprometida com o crescimento sustentável da Fórmula 1, mas que qualquer nova equipe precisa passar por um processo rigoroso de seleção.
“Eu ainda acredito que precisamos de mais equipes do que corridas”, afirmou. “Os pilotos me dizem: ‘por favor, nada de mais corridas’. Então, se for para expandir o grid, que seja com qualidade.”
O dirigente relembrou que o processo de Expression of Interest (EoI) lançado em 2023 foi baseado em critérios técnicos e estruturais, independentemente da origem da equipe. Com isso, reforçou que um projeto vindo da China seria considerado de forma positiva, especialmente pelo apelo comercial do país.
“Se houver uma equipe da China e a FOM aprovar, e eu estou 100% certo de que eles aprovariam, isso traria mais dinheiro. Mas não faremos isso apenas por preencher o grid. Precisa ser a equipe certa”, destacou.
Desde o último processo de seleção, a FIA afirma ter aprendido com a experiência e endureceu os critérios para novas entradas. Segundo Ben Sulayem, o momento certo para reabrir um novo EoI ainda será determinado, mas deixou claro que não há pressa.
“A nova equipe precisa sustentar o negócio da Fórmula 1. Isso não significa apenas gerar receita, mas contribuir para a longevidade do campeonato”, concluiu.
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A entrada da Cadillac já representa uma expansão significativa após anos de estabilidade com dez equipes. Uma eventual 12ª participante, especialmente com origem na China — o maior mercado comercial do planeta —, pode ser um passo estratégico importante, mas que será dado com cautela.
A discussão sobre novas equipes também levanta questionamentos entre as escuderias já presentes, que temem impactos na distribuição de receita e competitividade. Por isso, qualquer novo projeto precisará não apenas se sustentar financeiramente, mas também convencer esportivamente e politicamente dentro do paddock.
Fonte: RacingNews365