Mattia Binotto revela planos ambiciosos da Audi F1: 'folha em branco' para inovação até 2030
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Mattia Binotto revela planos ambiciosos da Audi F1: ''folha em branco'' para inovação até 2030
Mattia Binotto assumiu oficialmente o comando da Sauber para liderar a transição da equipe suíça rumo à sua transformação em equipe oficial da Audi na Fórmula 1 a partir de 2026. Em entrevista exclusiva, o ex-chefe da Ferrari detalhou os desafios de reconstruir uma escuderia histórica do zero e os objetivos para um projeto ousado que mira vitórias sustentáveis até o fim da década.
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Apesar de um início de temporada tímido em 2025, Binotto acredita que o trabalho nos bastidores é o verdadeiro diferencial. “O GP de Ímola, que marcou a corrida 600 da Sauber, foi mais um ponto de partida do que uma celebração. Audi está se moldando sobre os alicerces da Sauber, e isso é positivo”, afirmou.
A reestruturação vai muito além da pista. Com novos edifícios, aumento do efetivo e um centro tecnológico no Reino Unido — o Sauber Centre of Technology UK —, a meta é criar uma estrutura inovadora e funcional. “Começaremos com cerca de 20 pessoas no Reino Unido. Será um ponto de apoio para facilitar contratações e integração com Hinwil”, explicou.
Além disso, a equipe investe em infraestrutura como simuladores e ferramentas de simulação, reconhecendo que “leva tempo para construir processos confiáveis”. O túnel de vento, considerado um dos maiores do mundo, seguirá sendo um diferencial, mas novas metodologias de teste estão em desenvolvimento.
No lado técnico, a Audi aposta na fusão de culturas — suíça, alemã e internacional — para criar uma equipe única. A organização interna será diferente: Binotto focará na parte organizacional enquanto Jonathan Wheatley, ex-Red Bull, assumirá a liderança operacional durante os GPs.
Em relação aos novos regulamentos de 2026, Binotto defende a importância da mudança: “A F1 precisa estar na vanguarda tecnológica. Os novos motores híbridos e combustíveis sustentáveis são passos obrigatórios”. A Audi, segundo ele, não buscará soluções apenas no carro, mas também no combustível e na estrutura organizacional.
Sobre o risco de um domínio de motores, Binotto reconhece a possibilidade: “Como em 2014, pode acontecer de um motor se destacar. Rumores apontam que a Mercedes está à frente, mas seguimos focados no nosso plano”.
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Questionado sobre os desafios técnicos, ele não hesita: “Desempenho e confiabilidade são igualmente assustadores”. Mas a esperança fala mais alto: “Quero escrever a história dos quatro anéis na F1. Este é um jogo coletivo, e estamos comprometidos em chegar ao topo até 2030”.
Veja a entrevista completa na Motorsport.com
Fonte: Motorsport.com
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