De La Source à Bus Stop: a origem dos nomes das curvas do circuito de Spa-Francorchamps

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Descubra a fascinante origem dos nomes das curvas de Spa-Francorchamps, um dos traçados mais icônicos da Fórmula 1, em meio à Floresta das Ardenas. Leia: https://www.boxbox-radio.com/blog/2025/destaque/spa-francorchamps-origem-curvasFonte da imagem: MercedesAMGF1.com

De La Source à Bus Stop: a origem dos nomes das curvas do circuito de Spa-Francorchamps

Spa-Francorchamps é um dos circuitos mais icônicos da Fórmula 1. Localizado no coração da Floresta das Ardenas, sua combinação de curvas velozes e trechos técnicos o torna um favorito entre pilotos e fãs. Mas você sabe de onde vêm os nomes dessas curvas lendárias?

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A seguir, exploramos a origem de cada uma delas — de referências geográficas a homenagens a figuras históricas do automobilismo.

La Source (Curva 1)

A mais lenta do circuito recebe o nome das fontes de água abundantes na região. É palco de largadas caóticas, como em 2018, quando Fernando Alonso voou por cima de Leclerc, ou em 1998, com um dos maiores engavetamentos da história da F1.

La Source

Eau Rouge / Raidillon (Curvas 2 a 4)

"Raidillon" significa "caminho íngreme", enquanto "Eau Rouge" refere-se ao riacho de águas avermelhadas (ricas em óxido de ferro) que corre sob a pista. A sequência é famosa por sua inclinação de 15% e desafios visuais. Em 2011, Webber ultrapassou Alonso por fora nesse trecho.

Eau Rouge

Les Combes (Curvas 5 e 6)

Chicane no topo da reta Kemmel, leva o nome de um vilarejo próximo e também de "ravina" em francês. Foi palco da lendária ultrapassagem de Hakkinen sobre Schumacher e Zonta em 2000.

Les Combes

Malmedy (Curva 7)

Nomeada em homenagem à cidade vizinha de Malmedy, rica em patrimônio histórico e cultural.

Rivage / Bruxelles (Curva 8)

Originalmente "Rivage", um vilarejo local, a curva longa e traiçoeira hoje é conhecida como "Bruxelas", capital da Bélgica.

Speakers Corner (Curva 9)

Embora sem nome oficial, é chamada de "Speakers Corner" devido à torre de transmissão ali localizada. Após essa curva, Schumacher bateu em Coulthard em 1998 em meio à neblina provocada pela chuva.

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Pouhon (Curvas 10 e 11)

Nome derivado de uma fonte ferruginosa natural da região, ligada à tradição termal de Spa. Um dos trechos mais velozes do traçado.

Pouhon

Fagnes / Piff Paff (Curvas 12 e 13)

Baptizada a partir da reserva natural próxima, "Les Fagnes". Também conhecida no jargão local como "Piff Paff", pela troca rápida de direção.

Campus / Stavelot e Paul Frère (Curvas 14 e 15)

"Campus" homenageia a Universidade do Automóvel nas redondezas. A curva seguinte é nomeada em tributo a Paul Frère, jornalista e piloto belga, vencedor de Le Mans em 1960.

Blanchimont (Curvas 16 e 17)

Duas curvas rápidas que passam por uma antiga fazenda local, responsáveis por desafiar pilotos com coragem e precisão.

Bus Stop (Curvas 18 e 19)

Bus Stop

A famosa chicane final leva esse nome por ter sido, literalmente, um ponto de ônibus quando a pista usava trechos de estrada pública. Cenário de finais dramáticos, como os duelos entre Vettel e Button (2010) e Hamilton e Raikkonen (2008).

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A cada curva de Spa, uma história. Seja pelos desafios técnicos ou pelas origens curiosas dos nomes, o circuito belga continua sendo um santuário da velocidade e da tradição da Fórmula 1.

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