Com ex-McLaren e Lotus, projeto de US$ 1,2 bilhão em Marrocos entra na corrida por um GP da África

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Novo projeto bilionário nos arredores de Tânger, liderado por Eric Boullier, mira trazer a F1 de volta à África e reacende a disputa com África do Sul e Ruanda. https://www.boxbox-radio.com/blog/2025/noticias/projeto-de-us-1-2-bilhao-em-marrocos-entra-na-corrida-por-um-gp-da-africaFonte da imagem: Planetf1.com

Com ex-McLaren e Lotus, projeto de US$ 1,2 bilhão em Marrocos entra na corrida por um GP da África

Enquanto a Fórmula 1 continua buscando um retorno ao continente africano, uma nova proposta de peso surgiu no cenário: Marrocos entrou na disputa com um ambicioso projeto avaliado em US$ 1,2 bilhão, liderado por Eric Boullier — ex-chefe de equipe da McLaren e Lotus, além de diretor do GP da França.

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Segundo Boullier, o plano vai além de construir uma pista de nível FIA Grau 1. A ideia é erguer um verdadeiro complexo de entretenimento nos arredores de Tânger, no norte do país, a cerca de 20 km da cidade. O projeto incluiria um shopping center, parque temático, hotéis e uma marina. Já foram garantidos US$ 800 milhões em investimentos privados, e a autorização governamental seria a chave para liberar os US$ 400 milhões restantes.

Boullier revelou que sua equipe do GP da França foi responsável pelo estudo de viabilidade. Ainda assim, ele admite que o projeto “é uma aposta ousada” e que, até o momento, não está sendo considerado seriamente pela Fórmula 1 como candidato para o calendário.

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Mesmo assim, o interesse em levar a categoria de volta à África permanece alto. A última corrida no continente aconteceu em 1993, no circuito de Kyalami, na África do Sul. Desde então, diversas iniciativas fracassaram — incluindo um projeto recente em Ruanda, que chegou a sediar o Prêmio da FIA em 2024, mas perdeu força nos últimos meses.

A Fórmula 1 já deixou claro que deseja retornar à África, algo defendido publicamente por estrelas como Lewis Hamilton e Max Verstappen. O CEO da F1, Stefano Domenicali, comentou durante o GP de Mônaco que há conversas em andamento com três possíveis locais no continente, mas não há expectativa de uma decisão no curto prazo.

Enquanto isso, outros países fora da África também demonstram interesse em sediar etapas da categoria. A Tailândia, por exemplo, discutiu formalmente seu próprio projeto em reunião de gabinete nesta semana, após presença de representantes do país em eventos como o GP de Mônaco.

Com África do Sul e Ruanda temporariamente fora do radar, o projeto marroquino se posiciona como uma alternativa inesperada — ainda que desafiadora — para preencher a lacuna de um continente que a F1 há muito deseja reconectar.


Fonte: Planetf1.com

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